domingo, 30 de setembro de 2007

Lição Viva


Era uma tarde de domingo ensolarada na cidade de
Oklahoma. Bobby Lewis aproveitou para levar seus dois
filhos para jogar mini-golf.

Acompanhado pelos meninos dirigiu-se à bilheteria e
perguntou:

-- Quanto custa a entrada?

O bilheteiro respondeu prontamente:

-- São três dólares para o senhor e para qualquer criança
maior de seis anos.

-- A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou
menos. Quantos anos eles têm?

Bobby informou que o menor tinha três anos e o maior, sete.

O rapaz da bilheteria falou com ares de esperteza:

-- O senhor acabou de ganhar na loteria, ou algo assim? Se
tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos eu não
saberia reconhecer a diferença. Poderia ter economizado
três dólares.

O pai, sem perturbar-se, disse:

-- Sim, você talvez não notasse a diferença, mas as crianças
saberiam que não é essa a verdade.

Tantas vezes, para economizar pequena soma em
moedas, desperdiçamos o tesouro do ensinamento nobre e
justo. Nesses dias de tanta corrupção e descaso para com
o ser humano, vale a pena refletirmos sobre que exemplo
temos sido para os outros.

Sejamos, assim, cartas vivas de lições nobres para serem
lidas e copiadas pelos que convivem conosco.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Obstáculo mais Difícil da Vida


Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à
sabedoria.

Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no
grande caminho da vida.

No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o
genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas
dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.

O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.

O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a
pequena viajem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram
a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão
puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao
carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar; este
último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada
viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros,
através de observações acaloradas e incessantes.

Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho, olvida a própria
tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do
companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega,
de súbito, para espatifar-se no cascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal,
que foge espantado.

O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde
totalmente no chão.

Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai,
apresentando cada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:

-- Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse
vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. O
mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar
dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias.
Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as
nossas viverão esquecidas.

sábado, 15 de setembro de 2007

Vidro ou Diamante

Um homem esperava para atravessar uma avenida quando um brilho na
grama em que pisava chamou sua atenção.

Deu uma olhada sem se abaixar e pensou "Deve ser um caco de vidro" e
foi embora.

Mais tarde outro homem na mesma situação percebeu o brilho, abaixou-se,
pegou a pedra meio suja e viu que era talhada como um lindo diamante.

Parecia mesmo um diamante enviando raios luminosos com as cores do
arco-íris quando colocado ao sol.

O homem pensou "Puxa, será um diamante? Desse tamanho? Perdido aqui? Como
veio parar aqui? Talvez eu devesse levar a um joalheiro pra ver ser
é mesmo.

Olhava e olhava e de repente disse a si mesmo: "Que idiota eu sou,
imagina se isso é um diamante, só pode ser um vidro talhado em forma de
diamante que caiu de algum anel de bijuteria. Porque um cara como eu
iria achar um diamante ? E se eu levar a um joalheiro ainda vou ter que
agüentar a gozação do homem por eu ter achado que podia ser um diamante...
Ha...logo eu ia achar um diamante assim... perdido numa grama...logo eu...

E assim pensando jogou de novo a pedra na grama e atravessou a avenida
até meio triste pela sua pouca sorte.

No dia seguinte outro homem passando pelo mesmo lugar viu a pedra,
atraído pelo seu brilho.

"Que beleza de pedra" ele pensou ! "Parece um diamante, talvez até
seja um diamante, mas também pode ser apenas um pedaço de vidro imitando
um diamante...

O melhor que tenho a fazer é leva-la a um joalheiro e pedir uma
avaliação." E colocou a pedra no bolso.

Tendo levado-a para avaliação mais tarde descobriu ser um verdadeiro
diamante, de muitos quilates e com uma lapidação especial.

Era uma pedra muito valiosa ! Realmente especial e o homem ficou muito
feliz com a sua boa sorte !

Na nossa vida as vezes encontramos pessoas que são como esse
diamante...valiosas!

Pena que nem sempre nos damos o tempo para avalia-las confiando na nossa
primeira, e muitas vezes errônea, impressão, ou simplesmente achando que
nunca tivemos sorte, então, porque aquela pessoa apareceria justamente
pra nós ?

Pare... tente avaliar bem as pessoas... procure descobrir o quanto elas podem ser valiosas na sua companhia.

domingo, 2 de setembro de 2007

Mãe, criação de Deus

No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite ha seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:

Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto senhor?

E o Senhor Deus respondeu-lhe:

Você já leu as especificações desta encomenda?

Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico.

Deve ter 180 partes moveis e substituíveis, funcionar a base de café‚ e sobras de comida.

Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças.

Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.

O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:

Seis pares de mãos Senhor? Parece impossível?

Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?

O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:

E tem isso no modelo padrão?

O Senhor Deus assentiu:

Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: Eu te compreendo e te amo! sem dizer uma palavra.

E o anjo mais uma vez comenta-lhe:

Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.

Mas o Senhor Deus explicou-lhe:

Não posso, já esta quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...

O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:

É muito delicada, Senhor!...

Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:

Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!

O anjo, analisando melhor a criação, observa:

Ha um vazamento ali Senhor...

Não é um simples vazamento, é uma lagrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.

Vós sois um gênio, Senhor! disse o anjo entusiasmado com a criação.