domingo, 30 de dezembro de 2007

Cuide das Palavras


Cuide das palavras que você profere, porque:
Uma palavra impensada pode provocar a discórdia.
Uma palavra cruel pode destruir uma vida.
Uma palavra amarga pode provocar ódio.
Uma palavra brusca pode romper um relacionamento.
Uma palavra agradável pode suavizar o caminho.
Uma palavra a tempo pode poupar um esforço.
Uma palavra alegre pode iluminar o dia.
Uma palavra com amor e carinho pode mudar uma atitude...
Com uma palavra podemos perder
Ou ganhar um amigo!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Só porque você dança bem



Só porque você dança bem, não significa que vai ser convidado para o baile

Você é competente naquilo que faz, mas por alguma razão outras
pessoas são escolhidas em seu lugar?

Você conhece seu produto melhor do que qualquer outro, mas vendedores
aparentemente inexperientes vendem muito mais?

Sua empresa ou departamento está implantando novas estratégias e
táticas administrativas, mas uma concorrente, aparentemente menos
organizada e frágil, está tomando o mercado e sendo muito mais
bem sucedida?

Talvez o seu problema seja o de estar confundindo ficção com
realidade. Na ficção que nos contaram, o importante eram as coisas,
estratégias, sistemas, produtos, planilhas, crenças.

Na realidade, o importante são as pessoas. Não existe nada sem
pessoas.

Não existem vendas - portanto, não existe economia de mercado -
não existem casamentos, não existem famílias e, para ser franco,
não existe sequer civilização.

Tudo o que você faz, começa e termina em pessoas.

Se você tivesse que passar o resto da sua vida com todas as riquezas
do universo... sozinho em uma ilha deserta, de que valeria qualquer
sucesso?

Você - e eu - precisamos compartilhar o tempo, a vida e as
experiências com outras pessoas. Empresas que se esquecem deste
fator, se concentrando somente no balanço do trimestre, acabam
soterradas por guerrilheiros dos negócios ou sabotadas por inúmeros
funcionários descontentes que, na melhor das hipóteses, entram em
"operação padrão".

Você pode ser genial, mas as pessoas gostam de trabalhar com
você? (Eu não perguntei se elas gostam de passear com você.

Isso é fácil. Perguntei se elas gostam de trabalhar com você). Seus
chefes, subordinados e colegas confiam em você como profissional
e gostam de trabalhar com você?

Se apenas uma dessas perguntas tiver como resposta "não", você
ficará abaixo de onde pode chegar.

Se não gostam de estar com você, se notam que você as vê somente
como um instrumento para gerar vendas, por exemplo), o primeiro
vendedor "amigo"que aparecer vai tomar o seu cliente. Para sempre.

Seus funcionários vêem você como um líder ou como um analista, que
corta pessoal sem se preocupar com o "moral" das tropas. Alguém em
quem não podem confiar?

Agora, deixe-me esclarecer um ponto. Isso não significa que você
deva ser "amigo" de todos, ou um bajulador.

Seja você mesmo. Sempre. Dá menos trabalho! Faça o que tem que
ser feito. Mas, se você não é parte da solução na empresa, na
família, no romance, no clube ou na sociedade, então você é parte
do problema. E se este é seu caso, cuidado: problemas não são
convidados para subir na empresa.

Problemas não são bem vindos no casamento. Problemas não são
eleitos. Problemas são evitados, mesmo que inconscientemente.

Seja a solução, concentrando-se nas pessoas.

O que elas realmente buscam? Do que precisam? O que querem?

Você deve buscar a competência técnica, claro. Mas não precisa
ser perfeito como um robô, porque somente pessoas avançam. Robôs
a gente constrói, ou desliga. E o único modo de pessoas avançarem
com lastro duradouro é quando são apoiadas por outras pessoas.

Você é apoiado por outras pessoas? Em outras palavras, depois da
sua competência técnica, os seus relacionamentos são a fonte mais
importante para o seu futuro, em todos os níveis.

Seja na carreira, na família ou na sociedade.

Por isso, lembre-se do que disse Michael Leboeuf:

Só porque você dança bem, não significa que vai ser convidado para
o baile.

E o baile da vida é bem curto. Curto demais. Não espere a última
música para entender isso.

Tudo começa e termina, nas pessoas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Falhas


"Uma das coisas que fascina na cidade de San Francisco é ela estar localizada
sobre a falha de San Andreas, que é um desnível no terreno da região que
provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando, e grandes terremotos de
tempos em tempos. Você está deslumbrado, caminhando pela cidade, apreciando
a arquitetura vitoriana, a baía, a famosa Golden Gate e, de uma hora para
outra, pode perder o chão. Ver tudo sair do lugar, ficar tontinho, tontinho. É
pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a
possibilidade. Isso amedronta, mas ao mesmo tempo excita, vai dizer que não?

Assim são também as pessoas interessantes: têm falhas. Pessoas perfeitas
são como Viena, uma cidade quase perfeita. Linda, sem fraturas geológicas,
onde tudo funciona e você quase morre de tédio. Pessoas, como cidades,
não precisam ser execessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais
de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as
caracterize. Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas não a ponto de
não possuírem máculas. É importante suar na hora do cansaço. Também o é ter um
cheiro próprio, uma camiseta velha para dormir, um jeans quase transparente
de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo,
um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou. Pessoas, como cidades,
têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis. De vez em quando, sem
abusar muito da licença, devem ser insensatas, ligeiramente passionais.
Devem demonstrar um certo desatino, ir contra alguns prognósticos, cometer
erros de julgamento e pedir perdão depois. Aliás, pedir perdão sempre, para
poder ter crédito e errar outra vez. Pessoas, como cidades, devem dar vontade
de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes,
devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas. Devem nos fazer
querer voltar, porém não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena
dose de apreensão e cuidado devem provocar. Nunca devem deixar os outros
esquecerem que pessoas, assim como cidades, têm rachaduras internas. Portanto,
podem surpreender.

Falhas.

Agradeça as suas, que é o que humaniza você. E fascina os outros."

Júlio Clebsch

domingo, 25 de novembro de 2007

Tese de Guerdjef


Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado
já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver.

Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós
em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal".

Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque
no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas,
com certeza aprendeu a viver com qualidade interna. Ei-las:

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.
Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer
agradar a todos é um desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso,
consciente de que nem tudo depende de você.

4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam
os seus quadros mentais, você se exaure.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho,
casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a
sua atuação, a não ser você mesmo.

6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte
dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas
certas.

8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque
são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas
mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar
banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e
tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a
sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso,
a trave do movimento e da busca.

13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente
ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a
roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse
lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer
convencimento.

16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo ... para quem quer
ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito
diferente.

18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O
prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de
divertir-se.

19. Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência
e a fé!

20. E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:

VOCÊ É O QUE SE FIZER SER!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Uma Flor Rara


Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso,
filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família
unida.

O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os
afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em
algumas áreas.

Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se
surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas
que ela amava eram sempre deixadas para depois.

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma
flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o
mundo.

E disse a ela:

-- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você
terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar
um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e
essas lindas flores.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem
igual.

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo
o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia
cuidar da flor.

Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam, lá, não
mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas,
perfumadas.

Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.

Ela chegou em casa e levou um susto!

Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores
caídas e suas folhas amarelas.

A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.

Seu pai então respondeu:

-- Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra
flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como
seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que o Senhor te
deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a
eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se
acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se
esqueceu de cuidar dela.

Cuide das pessoas que você ama!

domingo, 28 de outubro de 2007

Espere um tempo


Não apresses a chuva,
ela tem seu tempo de cair e saciar a sede da terra;

Não apresses o pôr do Sol,
ele tem seu tempo de anunciar o anoitecer até seu último raio de luz;

Não apresses tua alegria,
ela tem seu tempo para aprender com a tua tristeza;

Não apresses teu silêncio,
ele tem seu tempo de paz após o barulho cessar;

Não apresses teu amor,
ele tem seu tempo de semear mesmo nos solos mais áridos do teu coração;

Não apresses tua raiva,
ela tem seu tempo para diluir-se nas águas mansas da tua consciência;

Não apresses o outro, pois ele tem seu
tempo para florescer aos olhos do Criador;

Não apresses a ti mesmo,
pois precisas de tempo para sentir a tua própria evolução.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A Água da Paz

Em torno da mediunidade, improvisam-se, ao redor do Chico Xavier, acesas discussões. É, não é. Viu, não viu. E ele sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido. Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre, desanimado e aflito.

Certa feita, o Espírito de Dona Maria João de Deus compareceu e aconselhou-lhe:

-- Meu filho, para curar essas inquietações você deve usar a Água da Paz.

O médium Chico Xavier, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. Não o encontrou. Recorreu a Belo Horizonte. Nada. Ao fim de duas semanas, comunicou à Dona Maria João de Deus o fracasso da busca.

Ela sorriu e informou:

-- Não precisa viajar em semelhante procura. Você poderá obter o remédio em casa mesmo. A Água da Paz pode ser a água do pote. Quando alguém lhe trouxer provocações com a palavra, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora, nem a engula. Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua.

O médium baixou então, os olhos, desapontado. Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à lição da humildade e do silêncio.

Solte a panela

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.

A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.

Na verdade, era o calor da tina...

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.

Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

Solte a panela!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O Ex-mendigo

Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se
na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou
muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou
um sucesso, sou saudável e bem humorado.."

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros
até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o
dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava
há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:

-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da
empresa?

-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.

Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele
tornou-se um dos sócios da empresa.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair
da mendicância para tão alta posição. Contou ele:

-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma
placa ao lado, que dizia:

"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um
homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego
que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"

-As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele
atentei para um trecho que dizia:

"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que
esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de
sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si
mesmo e aos outros que você é próspero.."

-Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi
trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou
muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou
um sucesso, sou saudável e bem humorado.."

-E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa
certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive
apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo
o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso
acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto
afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos
bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores
ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas
as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa
simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

-Claro que não, minha ingênua amiga!
Primeiro eu tive que acreditar nelas!!!

domingo, 30 de setembro de 2007

Lição Viva


Era uma tarde de domingo ensolarada na cidade de
Oklahoma. Bobby Lewis aproveitou para levar seus dois
filhos para jogar mini-golf.

Acompanhado pelos meninos dirigiu-se à bilheteria e
perguntou:

-- Quanto custa a entrada?

O bilheteiro respondeu prontamente:

-- São três dólares para o senhor e para qualquer criança
maior de seis anos.

-- A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou
menos. Quantos anos eles têm?

Bobby informou que o menor tinha três anos e o maior, sete.

O rapaz da bilheteria falou com ares de esperteza:

-- O senhor acabou de ganhar na loteria, ou algo assim? Se
tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos eu não
saberia reconhecer a diferença. Poderia ter economizado
três dólares.

O pai, sem perturbar-se, disse:

-- Sim, você talvez não notasse a diferença, mas as crianças
saberiam que não é essa a verdade.

Tantas vezes, para economizar pequena soma em
moedas, desperdiçamos o tesouro do ensinamento nobre e
justo. Nesses dias de tanta corrupção e descaso para com
o ser humano, vale a pena refletirmos sobre que exemplo
temos sido para os outros.

Sejamos, assim, cartas vivas de lições nobres para serem
lidas e copiadas pelos que convivem conosco.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Obstáculo mais Difícil da Vida


Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à
sabedoria.

Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no
grande caminho da vida.

No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o
genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas
dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.

O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.

O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a
pequena viajem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram
a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão
puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao
carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar; este
último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada
viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros,
através de observações acaloradas e incessantes.

Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho, olvida a própria
tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do
companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega,
de súbito, para espatifar-se no cascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal,
que foge espantado.

O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde
totalmente no chão.

Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai,
apresentando cada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:

-- Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse
vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. O
mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar
dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias.
Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as
nossas viverão esquecidas.

sábado, 15 de setembro de 2007

Vidro ou Diamante

Um homem esperava para atravessar uma avenida quando um brilho na
grama em que pisava chamou sua atenção.

Deu uma olhada sem se abaixar e pensou "Deve ser um caco de vidro" e
foi embora.

Mais tarde outro homem na mesma situação percebeu o brilho, abaixou-se,
pegou a pedra meio suja e viu que era talhada como um lindo diamante.

Parecia mesmo um diamante enviando raios luminosos com as cores do
arco-íris quando colocado ao sol.

O homem pensou "Puxa, será um diamante? Desse tamanho? Perdido aqui? Como
veio parar aqui? Talvez eu devesse levar a um joalheiro pra ver ser
é mesmo.

Olhava e olhava e de repente disse a si mesmo: "Que idiota eu sou,
imagina se isso é um diamante, só pode ser um vidro talhado em forma de
diamante que caiu de algum anel de bijuteria. Porque um cara como eu
iria achar um diamante ? E se eu levar a um joalheiro ainda vou ter que
agüentar a gozação do homem por eu ter achado que podia ser um diamante...
Ha...logo eu ia achar um diamante assim... perdido numa grama...logo eu...

E assim pensando jogou de novo a pedra na grama e atravessou a avenida
até meio triste pela sua pouca sorte.

No dia seguinte outro homem passando pelo mesmo lugar viu a pedra,
atraído pelo seu brilho.

"Que beleza de pedra" ele pensou ! "Parece um diamante, talvez até
seja um diamante, mas também pode ser apenas um pedaço de vidro imitando
um diamante...

O melhor que tenho a fazer é leva-la a um joalheiro e pedir uma
avaliação." E colocou a pedra no bolso.

Tendo levado-a para avaliação mais tarde descobriu ser um verdadeiro
diamante, de muitos quilates e com uma lapidação especial.

Era uma pedra muito valiosa ! Realmente especial e o homem ficou muito
feliz com a sua boa sorte !

Na nossa vida as vezes encontramos pessoas que são como esse
diamante...valiosas!

Pena que nem sempre nos damos o tempo para avalia-las confiando na nossa
primeira, e muitas vezes errônea, impressão, ou simplesmente achando que
nunca tivemos sorte, então, porque aquela pessoa apareceria justamente
pra nós ?

Pare... tente avaliar bem as pessoas... procure descobrir o quanto elas podem ser valiosas na sua companhia.

domingo, 2 de setembro de 2007

Mãe, criação de Deus

No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite ha seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:

Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto senhor?

E o Senhor Deus respondeu-lhe:

Você já leu as especificações desta encomenda?

Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico.

Deve ter 180 partes moveis e substituíveis, funcionar a base de café‚ e sobras de comida.

Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças.

Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.

O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:

Seis pares de mãos Senhor? Parece impossível?

Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?

O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:

E tem isso no modelo padrão?

O Senhor Deus assentiu:

Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: Eu te compreendo e te amo! sem dizer uma palavra.

E o anjo mais uma vez comenta-lhe:

Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.

Mas o Senhor Deus explicou-lhe:

Não posso, já esta quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...

O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:

É muito delicada, Senhor!...

Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:

Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!

O anjo, analisando melhor a criação, observa:

Ha um vazamento ali Senhor...

Não é um simples vazamento, é uma lagrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.

Vós sois um gênio, Senhor! disse o anjo entusiasmado com a criação.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O que é o Amor ?

Numa sala de aula, havia várias crianças.

Quando uma delas perguntou à professora : Professora, o que é o amor ?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da
pergunta inteligente que fizera.

Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma
volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o
sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse :

Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse : Eu trouxe esta flor, não é linda ?

A segunda criança falou : Eu trouxe esta borboleta.

Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou : Eu trouxe este filhote de passarinho.

Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha ?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que
tinha ficado quieta o tempo todo.

Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou :

Meu bem, por que você nada trouxe ?

E a criança timidamente respondeu :

Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume.

Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume
exalasse por mais tempo.

Vi também a borboleta, leve, colorida.

Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore,
notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.

Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de
liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do
passarinho.

Como posso mostrar o que trouxe ?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora
a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Lenço amarelo

Era uma vez um jovem que se encontrava em um trem e
mostrava-se muito ansioso, nervoso e caminhava de um lado
para o outro.

Então um senhor que já a algum tempo o observava disse-lhe:

-- Rapaz, por que estás tão inquieto?

O rapaz respondeu:

-- Não adianta contar-lhe pois não podes me ajudar. E
continuou ansioso, andando de um lado para o outro.

O senhor, mais uma vez tentou conversar com ele dizendo:

Meu rapaz, conte-me o que está te angustiando tanto. Talvez
eu possa te ajudar.

Então o jovem falou:

-- Há muito tempo atrás deixei meu pai, minha casa e fui
morar longe. Tentar uma vida independente, mas, agora
resolvi voltar e então escrevi, pedindo para meu pai
receber-me de volta e avisei-lhe que estaria nesse trem.
Se ele concordasse com minha volta, pedi que amarrasse um
lenço amarelo em um galho bem alto da árvore que fica na
frente da casa. Agora, o que está me angustiando é que
estou chegando e tenho receio de que não tenha nenhum
lenço, então saberei que ele não me perdoou e assim,
seguirei em viagem.

O senhor, então lhe falou:

-- Fique tranqüilo que eu ficarei na janela e olharei
prá você.

Quando se aproximou do lugar onde o rapaz morava, o senhor
colocou-se na janela.

Passando o trem, o rapaz perguntou:

-- E então? Vês um lenço amarelo na árvore?

O homem respondeu:

-- Não. Eu não vejo um lenço amarelo... Mas, muitos lenços
amarelos... Um em cada galho da árvore!!!

domingo, 5 de agosto de 2007

Amor!

Amor!

Um dia, um velhinho foi a uma de suas consultas periódicas ao médico, só que desta vez um pouco apressado.
O médico então lhe perguntou:- Porque a pressa? e ele respondeu:- Todos os dias neste horário vou visitar minha esposa que está num asilo.
E o médico comentou: - Que bacana! Então vocês matam as saudades, batem papo, namoram um pouquinho!!
E o velhinho diz: - Não! Ela não me reconhece mais, por causa de sua doença.
O médico surpreso então pergunta: - Mas porque, então, tanta pressa para vê-la, já que ela não o reconhece mais?
E com um sorriso no rosto, o velhinho responde: - Mas eu a reconheço! Eu sei quem ela é e o que representa na minha vida há tantos anos.
Por isso todos os dias eu a reconquisto, como se cada conquista fosse única e verdadeira.

Este é o verdadeiro amor... INCONDICIONAL!!!

domingo, 29 de julho de 2007

O nó Górdio...

Oito séculos antes de Cristo, na época dos gregos, uma profecia prometeu o trono vago da Prígia (na atual Turquia) à primeira pessoa que entrasse em sua capital dirigindo um carro de boi. Um camponês chamado Górdio cumpriu a profecia e foi coroado. Em comemoração, colocou a carroça dentro do templo de Zeus e a amarrou a um poste com um nó extremamente complicado, impossível de desatar.

Outra profecia difundiu a idéia de que quem conseguisse desatar tal nó se tornaria soberano de toda a Ásia. Cerca de 500 anos se passaram sem que ninguém conseguisse realizar a façanha, até que o jovem Alexandre Magno passou por lá, no ano de 333 antes de Cristo.
Ambicioso, tentou de todo jeito desatar o nó, sem sucesso. Por fim, desembainhou a espada e cortou o nó ao meio, para espanto dos habitantes da cidade.

Poucos anos depois, ele tinha enfiado boa parte da Ásia no bolso.

Daí o significado da expressão “cortar o nó górdio”, que quer dizer resolver uma situação intrincada de maneira rápida e decisiva.

Como manter o amor?

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina perguntou:
- Mãe, como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pegue um pouco de areia e feche sua mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!!!
- Eu sei, agora abre completamente a mão...
A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pegue outra vez um pouco de areia e mantenha-a na mão semi-aberta como se fosse uma colher, fechada o bastante para protegê-la, mas aberta o bastante para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.
- É assim que se faz para durar um amor...

Milho bom

Essa é uma história de um fazendeiro que todos os anos vencia o prêmio “Milho Crescido”. Certa vez um repórter entrevistou-o e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivava o milho. O repórter descobriu que ele compartilhava as suas sementes de milho com os vizinhos.

- Como compartilha as suas melhores sementes de milho com seus vizinhos se está a competir com eles? – perguntou o jornalista.
- Por quê? – disse o fazendeiro. - Não sabes? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Para continuar a cultivar milho bom tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.


O fazendeiro estava atento às conectividades da vida. O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore. Assim é também em outras dimensões. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm de ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

Atravessando o Rio

Dois monges viajavam juntos por um caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma moça que parecia não saber o que fazer...

- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo

Então o monge mais velho carregou a moça às suas costas para a outra margem.

Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
- Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?

- Eu deixei a moça lá. Você ainda a está carregando?

sábado, 14 de julho de 2007

Porque as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:

"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”

"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.

"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?"

Questionou novamente o pensador.

"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:

”Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?”

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente. E por que?

Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.”

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

Mahatma Gandhi

Qualidades em serviços


Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos.

Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações.

Nunca chegava atrasado.

Por isso mesmo já estava com 02 anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação.

Certo dia, porém, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação:

- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.

Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente 06 meses e já vai ser promovido ??...

Gustavo, fingindo não ouvi-lo, disse:

- Foi bom você vir aqui.

Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles tem abacaxi.

Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.

Em cinco minutos estava de volta.

- E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.

- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...

- E quanto custa ???

- Ah, Isso eu não perguntei não...

- Eles tem abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal ???

- Também não perguntei isso não...

- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi ???

- Não sei não...

- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.

O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando.

Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo.

Em dez minutos, Fernando voltou.

- E então ??? - Indagou Gustavo.

- Eles têm abacaxi, sim Seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$1,20 a unidade e a
laranja a R$20,00 o cento, já descascada... Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado...

Conforme o Senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido! - Explicou Fernando.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o.

Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou- lhe:

- Paulo, o que foi que você estava me dizendo ???

- Nada não, patrão. Esqueça. Com licença...

E Paulo deixou a sala...

Quanto custa?

Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai quando este retorna do trabalho:

- Pai, quanto o senhor ganha por hora?

O pai, num gesto severo, responde:

- Meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Por isso, não me amole, estou cansado!!!

Mas o filho insiste:

- Mas papai...então, diga, quanto o senhor ganha por hora?

A reação do pai foi menos severa e respondeu:

- Três reais por hora.

- Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?

O pai, já cansado daquela conversa respondeu bravo:

- Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me incomode!

Já era noite quando o pai, por algum momento raro, começou a pensar no que havia acontecido com o filho e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.

Querendo aliviar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:

- Filho, está dormindo?

- Não, papai! – o garoto respondeu sonolento e choroso.

- Olha, aqui está o dinheiro que me pediu: um real.

- Muito obrigado, papai! – disse o filho, levantando-se rapidamente e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.

- Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Sem palavras, sem moral da história!

Quem decide por mim?


Um colunista conta uma estória em que acompanhava um amigo à uma banca de jornais.


"O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo do colunista sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro.

Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

" - Ele sempre te trata com tanta grosseria? "

" - Sim, infelizmente foi sempre assim..."

" - E você é sempre tão polido e amigável com ele?

" - Sim, procuro ser."

" - Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você? "

" - Por que não quero que ele decida como eu devo agir."


Nós é que decidimos como devemos agir e reagir - não os outros!

sábado, 30 de junho de 2007

AINDA TOMAREMOS UM CAFÉ JUNTOS


Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf.
Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.
O professor, então, pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote.
As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.
Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote.
A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.
Os estudantes riam da situação, quando o professor falou:
"Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas.
As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos.
São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade.
As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc...
A areia representa todas as pequenas coisas.
Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude.
O mesmo ocorre em nossas vidas.
Se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes.
Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos,dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nele,
busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...
Sempre haverá tempo para as outras coisas mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar.
O resto é apenas areia."
Um aluno se levantou e perguntou o que representa o café.
O professor respondeu:
"Que bom que me fizeste esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida,
sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo."

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Airton Galarça - Pai, amigo, médico.

Meta: Orientar e ajudar meus dois filhos, Alícia e Lorenzo, a encontrar a felicidade, adquirir autoconfiança e valorizar o amor, a amizade, o respeito, a sinceridade e a honestidade, valores cada vez mais escassos no nosso mundo.

Experiências da vida: Cometi muitos erros,mas assumi as responsabilidades e as conseqüências por todos esses atos, especialmente as lições aprendidas. A soma desses erros com todos os acontecimentos positivos que aconteceram na minha vida me fez do jeito que sou e sei que hoje estou muito melhor.

A maior lição: Todas as decisões realmente importantes são tomadas com forte base emocional e mais tarde, freqüentemente, tentamos nos convencer de que foram tomadas em cima de uma razão lógica. Infelizmente ou não, dificilmente uma decisão racional irá predominar sobre a intuição.

Conduta: Integridade, coerência, sinceridade e justiça, procurando agir sempre com as melhores intenções e tentando minimizar o sofrimento alheio.

terça-feira, 26 de junho de 2007

A Idosa


Vinte anos atrás, eu ganhava a vida como motorista de táxi.

Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.

Nenhuma tocou-me mais do que a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite, era Agosto.

Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolinhos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade.

Quando eu cheguei às 2:30 da madrugada, o prédio estava escuro, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.

Assim, fui até a porta e bati.

"Um minuto", respondeu uma voz débil e idosa.

Uma octogenária pequenina apareceu.

Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon.

Toda a mobília estava coberta por lençóis.

Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.

Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, ela ficou agradecendo minha ajuda.

Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu :

-- O Senhor poderia ir pelo centro da cidade ?

-- Não é o trajeto mais curto, alertei-a prontamente.

-- Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos.

Eu olhei pelo retrovisor.

Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.

-- Eu não tenho mais família, continuou. O médico diz que tenho pouco tempo.

Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei :

-- Qual o caminho que a Senhora deseja que eu tome ?

Nas duas horas seguintes, nós dirigimos pela cidade.

Ela mostrou-me o edifício que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista.

Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém-casados; em outro, hoje um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha.

De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina - ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.

Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de
repente:

-- Eu estou cansada. Vamos agora!

Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.

Chegamos a uma casa de repouso.

Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que ele parou.

Eu abri a mala do carro e levei a pequena valise para a porta.

A senhora já estava sentada em uma cadeira de rodas.

-- Quanto lhe devo? ela perguntou, pegando a bolsa.

-- Nada, respondi.

-- Você tem que ganhar a vida, meu jovem.

-- Há outros passageiros, respondi.

Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.

Ela me envolveu comovidamente.

-- Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada.

Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.

Atrás de mim uma porta foi fechada.

Era o som do término de uma vida.

Ao relembrar, não creio que eu jamais tenha feito algo mais importante na minha vida.

Nós estamos condicionados a pensar que nossas vidas giram em torno de grandes momentos.

Todavia, os pequenos momentos freqüentemente nos pegam desprevenidos e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.
"AS PESSOAS PODEM NÃO LEMBRAR EXATAMENTE O QUE VOCÊ FEZ, OU O QUE VOCÊ DISSE, MAS ELAS SEMPRE LEMBRARÃO DE COMO VOCÊ AS FEZ SENTIR".

Colaboração: Renato Antunes Oliveira
Fonte: http://www.contandohistorias.com.br/historias/2006127.php.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Cuidado Ratoeira!



Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao curral da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha disse: - Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e lhe disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

O porco disse: - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo, que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. A vaca lhe disse: - O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? - Acho que não! Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

Ela voltou com febre. Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha. Então, o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Então, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então, o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: quando existir uma ratoeira, todos corremos risco.

"O problema de um é problema de todos, quando convivemos em equipe."

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Dicas para ser mais criativo



- Nunca se contente com a primeira idéia que lhe ocorrer. Busque outras para, entre muitas, escolher a melhor

- Não se acomode. Sempre existe uma maneira de fazer melhor, mais rápido ou com menor custo aquilo que você já faz. Se você não pensar nisso, alguém irá pensar

- Seja curioso. Evite reproduzir tarefas mecanicamente. Busque as causas, os porquês, as implicações. Muitas idéias surgem daí

- Idéias não saem do nada. Associe, adapte, substitua, modifique, reduza. As combinações são infinitas

- Não acredite em bordões como "isso nunca vai funcionar" ou "em time que está ganhando não se mexe". O novo sempre assusta. Toda idéia tem de quebrar resistências

- Tenha iniciativa. Muitas boas idéias acabam no fundo da gaveta porque seus autores não tomam a decisão de mostrá-las aos outros

- Ouça os outros. Principalmente se eles pensam diferente de você. As idéias se desenvolvem com a divergência

- Faça de vez em quando coisas que contrariem seus hábitos, no trabalho ou no lazer. Por exemplo: se você gosta de filmes de ação, assista a um drama romântico. Se é fã de rock, tente o jazz. Sair da rotina é sempre estimulante para o cérebro

quinta-feira, 7 de junho de 2007

A morte do responsável

Uma empresa estava em situação muito difícil, as vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectiva de
progresso na empresa.

Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa de reverter aquele processo.
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um enorme cartaz no qual estava escrito:
" Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de
esporte".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu crescimento na empresa.
A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão a excitação aumentava: " Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ??
Ainda bem que esse infeliz morreu".

Um a um, os funcionários agitados aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.
Pois bem, certamente você já advinhou que no visor do caixão havia um espelho.

Pense nisso:
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo.
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
É dentro do seu coração que você vai encontrar a energia para ser o artista de sua criação.
O resto são desculpas.

A mesa do velho avô

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante. A família comeu junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão.

Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora:
- Nós temos que tomar uma atitude sobre o vovô, disse o filho.

- Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão.

Assim o marido e a esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o avô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar.

Desde que o avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele passou a ser servida em uma tigela de madeira.Quando a família olhava de relance na direção do avô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.

O neto de quatro anos assistia tudo sempre em silêncio. Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança:
- O que você está fazendo?

Da mesma maneira dócil, o menino respondeu:
- Eu estou fabricando uma pequena tigela para você e mamãe comerem sua comida quando eu crescer.

O neto sorriu e voltou a trabalhar.

As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito.

Aquela noite o marido pegou a mão do avô e com suavidade o conduziu atrás da mesa familiar. Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.

As crianças são notavelmente preceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam, e suas as mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem. Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, eles imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas.
O pai sábio percebe isso diariamente, que o alicerce esta sendo construído para o futuro da criança. Sejamos sábios construtores de bons exemplos de comportamento de de vida em nossas funções.

A mariposa e a estrela

Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante e se apaixonou.

Voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor, mas a mãe lhe disse friamente: que bobagem! As estrelas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.

Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta e pensava: que maravilha poder sonhar!
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal. Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando à estrela, então armou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.

Esperava com ansiedade que a noite descesse e, quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.

Sua mãe ficava cada vez mais furiosa e dizia: estou muito decepcionada com a minha filha. Todas as suas irmãs e primas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas! Você devia deixar de lado esses sonhos inúteis e arranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo, como, aliás, sempre acontece, ficou marcada pelas palavras da mãe e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a estrela, mas seu coração não conseguia esquecer a estrela e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas, quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção a tudo que via à sua volta.

Lá do alto podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas e irmãs já tinham encontrado um amor, mas, ao ver as montanhas, os oceanos e as nuvens que mudavam de forma a cada minuto, a mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.
Muito tempo depois resolveu voltar à sua casa e aí soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs e primas tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil.

A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo que, às vezes, os amores difíceis e impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles amores fáceis e que estão ao alcance de nossas mãos.
Com esta lenda aprendemos duas coisas: valorizar o amor e lutar pelos nossos sonhos, porque sabemos que é a realização deles que nos faz feliz e lembremos:
O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos.

A magia infantil

Linda era chinesa e morava no Havaí. Contrariando o pai, que a desejava ver casada com alguém dos clãs chineses, ela foi para a Califórnia. Entrou para a universidade, apaixonou-se por um americano branco, de olhos azuis e com ele se casou. Uma cerimônia simples, bem ao contrário das festas pomposas, no estilo dos casamentos tradicionais, como esperava seu pai.

Depois do casamento, um silêncio pesado se fez entre pai e filha. Ele não a visitava, ela também não. Quando a mãe telefonava, o pai nunca pedia para falar com a filha.
Por todas estas atitudes do pai, Linda entendia que ele estava desaprovando tudo o que ela fizera. Ela traíra todos os princípios.

Contudo, Linda se lembrava da infância feliz, no Havaí. Lembrava-se de, aos 3 anos, ser a sombra do pai.

Correr atrás dele entre as bananeiras. E, quando ela cansava, o pai a colocava nos ombros. Dali de cima ela podia ver o mundo. E o pai cantava uma canção que falava: "você é minha luz do sol. Você me faz feliz quando o céu está cinzento."

Então, Linda teve um bebê. Quando o bebê completou cinco meses, ela decidiu que era a hora de mostrá-lo aos avós. Por isso, ela, o marido e o filho foram ao Havaí. Linda estava angustiada. Será que o pai a receberia? Ela estava levando um menino no colo, que pouco tinha a ver com os antepassados chineses.

Como mãe, ela dizia para si mesma que se seu pai rejeitasse o neto, ela nunca mais voltaria.

Ao chegarem, as saudações foram educadas. O velho chinês olhou a criança sem nenhuma reação.

Depois do jantar, o bebê foi acomodado em um berço em um quarto. Linda e o marido se recolheram para um descanso. De repente, ela acordou em sobressalto. Havia passado a hora do bebê mamar. Levantou-se.

Nenhum som de choro. Pelo contrário, ela ouviu uma risada delicada de bebê.
Atravessou o corredor, chegou à sala. Seu filho de apenas cinco meses estava deitado em uma almofada, com as mãos e os pés em agitação alegre. Sorria para o rosto inclinado sobre ele. Um rosto asiático, bronzeado pelo sol. O avô dava a mamadeira para o netinho, enquanto lhe acariciava a barriguinha e cantava baixinho: "você é minha luz do sol."

A criança conseguira, em breve tempo, conquistar o coração do avô e pôr fim a um afastamento tolo entre pai e filha. Hoje, o avô chinês caminha feliz, seguido por uma sombra saltitante de olhos cor de mel e cabelos encaracolados de quatro anos de idade.