segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cuidado Ratoeira!

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao curral da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha disse: - Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e lhe disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

O porco disse: - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo, que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. A vaca lhe disse: - O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? - Acho que não! Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

Ela voltou com febre. Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha. Então, o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Então, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então, o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: quando existir uma ratoeira, todos corremos risco.

"O problema de um é problema de todos, quando convivemos em equipe."


domingo, 13 de dezembro de 2009

O P R Í N C I P E C H I N Ê S

Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. Então, anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançar-lhes-ia um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Mas, ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração. E disse-lhe:
- Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa idéia da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isso já me torna feliz.
Chegou, então, a grande data. À noite, a jovem dirige-se ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas, cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada, lá estava ela, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada qual, porém, com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado, indicando a pobre e bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente, o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram
estéreis.

Se, para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um vencedor.


Beijo do seu Pai.

Torne-se um lago...



O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal
em um copo d'água e bebesse.

-- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.

-- "Ruim " disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse
a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago,
então o velho disse:

-- "Beba um pouco dessa água".

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

-- "Qual é o gosto?"

-- "Bom!" disse o rapaz.

-- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?

-- "Não" disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

-- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a
colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer
é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago..

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não deixe as oportunidades escaparem...


No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem
cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde:
"Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos..."

Responde ele, "Mas em um momento se vive uma vida"
e na seqüência a conduz num inesquecível tango./

Esta rápida cena vale o filme.
E, rebatendo isso para nossas vidas temos:

Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só
alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim.

Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se
esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.

Tempo todo mundo tem, por igual.
Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia.
A diferença é o que cada um faz do seu tempo.

-- Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon:
"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".

domingo, 18 de outubro de 2009

ÚLTIMO FOLHETO!!!


Todos os domingos de manhã,
depois do Grupo de Oração na Igreja,
o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós.

Numa tarde de domingo,
quando chegou à hora do pai e seu filho
saírem pelas ruas com os folhetos,
fazia muito frio lá fora e também chovia muito.
O menino se agasalhou e disse:

-'Ok, papai, estou pronto. '

E seu pai perguntou:

-'Pronto para quê?'

-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

Seu pai respondeu:

-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno
até mesmo em dias de chuva?'

Seu pai respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o menino perguntou:

-'Pai, eu posso ir? !'

O pai hesitou por um momento e disse:

-'Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado. '

Então ele saiu no meio daquela chuva..
Este menino de onze anos
caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta
entregando folhetos a todos que via..

Depois de caminhar por horas na chuva,
estava todo molhado, mas faltava um último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para
entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas.
Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha.
Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
Ele tocou de novo,
mais uma vez,
mas ninguém abriu a porta.

Finalmente, o menino se virou para ir embora,

mas algo o deteve.

Mais uma vez,

ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte..

Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar.

Uma senhora idosa com um olhar triste.

Ela perguntou :

-'O que você deseja, meu filho?'

Com um sorriso que iluminou o mundo dela, O menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando,

mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO

e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto

que lhe dirá tudo sobre JESUS

e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.

Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, no domingo seguinte na Igreja,

o Coordenador do Grupo de Oração, após a pregação perguntou:

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.. E começou a falar.

- 'Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui.

Até o domingo passado eu não era cristã.

Meu marido faleceu a algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo.

No domingo passado, um dia frio e chuvoso,

eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira

e subi para o sótão da minha casa,

amarrei a corda numa madeira do telhado,

subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço.

De pé naquela cadeira, estava pronta pra saltar, quando,
de repente, o toque da campainha me assustou.

Eu pensei, quem será?:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei, mas a campainha era insistente;

depois a pessoa bateu forte.

E pensei:

-'Quem pode ser?

Ninguém toca a campainha da minha casa a tempos,

ainda mais num dia desses..'

Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era,
enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era,

eu mal pude acreditar,

pois na minha varanda estava um menino.

O seu SORRISO,

ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!

As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto

que eu tenho em minhas mãos.

Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão, peguei a corda e a cadeira.

Eu não iria precisar mais delas.

Vocês vêem - eu agora eu estou aquí!

Já que o endereço do seu Grupo de Oração

estava no verso deste folheto,

vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO

a este menino de Deus

que no momento certo livrou a minha alma. '

Não havia quem não tivesse lágrimas

nos olhos no Grupo de Oração.

O coordenador do Grupo, foi em direção a primeira fila onde
o 'seu' menino estava sentado.

Tomou seu filho nos braços e
chorou

Provavelmente nenhum Grupo de Oração

teve um momento tão grande como este

e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...


Quem desejar pode substituir "Jesus" por "Amor da humanidade"
o que realmente importa o amor que temos pelos outros...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ESCRITO POR REGINA BRETT (90 ANOS)



"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi.
Meu taximetro chegou aos 90 em Agosto. Então aqui está a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3 A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para descordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10.. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente. (Uma de minhas favoritas)
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.

14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe: Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeiroso.
18. O que não te mata realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque lençóis bonitos, use lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante. Depois, deixe-se levar pela maré..
23. Seja excêntrico agora. Não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "chamado desastre" com essas palavras: em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais se leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela AGORA!
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como você se sinta: levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Jogue fora suas batatas



O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de
plástico para a aula.

Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem
sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem
dentro da bolsa.

Algumas das bolsas ficaram muito pesadas.

A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a
bolsa com batatas.

Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo.

O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o
tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o
fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em
nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas
que eram importantes para eles.

Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para
manter a dor, a bronca e a negatividade.

Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas
não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o
stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de
trazer de volta a paz e a calma.

Portanto, jogue fora suas "batatas"...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

As flores encomendadas



Um grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do
cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia.

-- Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não
pode andar, explicou. Quer ter a bondade de vir falar com ela? Uma senhora
de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento,
esperava no carro.

-- Nestes últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana.

-- Para as flores, lembrou o vigia.

-- Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho.

-- Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaram
que tenho pouco tempo de vida. Então quis vir até aqui para uma última
visita e para lhe agradecer.

O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza:
-- Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro
para as flores.

-- Como assim? Perguntou a senhora.

-- É que... A senhora sabe... As flores duram tão pouco tempo, e afinal,
aqui, ninguém as vê...

-- O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou a senhora.

-- Sei, sim minha senhora. Pertenço a uma associação de serviço social,
cujos membros visitam os hospitais e os asilos. Lá, sim, é que as flores
fazem muita falta. Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume.

A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer
uma palavra, fez um sinal ao chofer para que partissem.

Apenas alguns meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita.
Duplamente surpreendido porque, desta vez, era a própria senhora que vinha
guiando o carro.

-- Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso
amável. O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e faz com que eu me
sinta feliz. Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei: é que
eu reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário,
dou as flores em seu nome e isso me dá forças.

Esta senhora descobrira o que quase todos não ignoramos, mas muitas vezes
esquecemos. Auxiliando os outros, conseguirá auxiliar-se a si própria.

domingo, 7 de junho de 2009

Será que você sabe?


Oi! Você sabe???...

Você sabe qual é o exato valor...

...de um sorriso amigo num momento de tristeza?

...de um simples olhar prá quem entende?

. de uma flor pequenina quando o romantismo invade?

. do nascer do sol e de sua beleza?

. da luz da lua longe da cidade?

. do poder da prece quando o desespero se estende?

Você sabe qual é o exato valor...

... de um abraço que aperta?

. de uma lágrima de saudade?

. da atenção de um carinho?

. do dizer a verdade?

. do viver a emoção?

. da sincera amizade?

. de uma palavra simples na hora certa?

Isso alguém consegue definir???

Pois então não fale nada, apenas sinta tudo isso...

Sinta essa vida linda, sempre sorrindo...

Viva com esse compromisso...

Viva sentindo... sentindo de uma forma apaixonada...

Afastando todo e qualquer escudo...

Pois da sensibilidade não dá prá se fugir...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Um grupo de jovens formados e bem estabelecidos em suas carreiras, estavam conversando sobre suas vidas em uma reunião de ex-colegas.

Então, decidiram que visitariam um velho professor do tempo de faculdade, agora aposentado, e que fora sempre uma inspiração para eles.
Durante a visita, o bate-papo se transformou em reclamação sobre o stress em seus trabalhos, vidas e relacionamentos.
Ao oferecer chocolate quente a seus visitantes, o professor foi na cozinha e retornou com uma jarra cheia da bebida e com uma variedade grande de canecos.

Alguns deles eram de porcelana, outros de vidro, outros de cristal… uns simples, outros bem caros e bonitos, e outros bem feios.

Então ele convidou cada um a se servir da bebida.

Quando todos eles já estavam com o chocolate quente em mãos, o professor compartilhou seu pensamento:

- “Percebam que todos os canecos caros e bonitos foram os escolhidos, e que os simples e baratos foram deixados na mesa?”

- “Embora vocês achem normal desejarem somente os melhores para si, é aí que está a fonte de seus problemas e stress.”

- “O caneco no qual você está bebendo, não acrescenta nada à qualidade da bebida. Na maioria das vezes, ele é apenas mais caro. Às vezes, ele até esconde o que estamos bebendo.”

- “O que cada um de vocês queria, na verdade, era chocolate quente. Vocês não queriam o caneco… mas vocês inconscientemente escolheram os melhores.”

- “E logo vocês começaram a olhar uns para os canecos dos outros.”

- Agora amigos, por favor, considerem o seguinte:

- “A vida é o chocolate quente. Seu emprego, seu dinheiro, e sua posição na sociedade são os canecos.”
- “Eles são apenas ferramentas que fazem parte da vida.”
- “Os canecos que vocês têm em mãos, não definem nem mudam a qualidade de vida que vocês vivem.”
- “Às vezes, ao nos concentrarmos somente no caneco,deixamos de saborear o chocolate quente - a Vida.”

- “Lembrem-se sempre disto:- A vida nos oferece o chocolate. Ele não escolhe o caneco.”

- As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor de tudo. Mas simplesmente as que fazem o melhor de tudo que têm!

Vivam simplesmente
Amem generosamente
Cuidem-se imensamente
Falem bondosamente
E lembrem-se:- Os mais ricos não são os que têm mais,mas os que precisam de menos.

Aproveitem seu chocolate quente!!

Texto modificado por Airton Galarça

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas


Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância
estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um
grão de areia.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada
nácar.

Quando o grão de areia penetra as células do nácar, começam a trabalhar
e cobrir o grão com camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola vai se formando ali no seu interior.

Uma ostra que não foi ferida, nunca vai produzir pérolas, pois a pérola
é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas?

Já sentiu duros golpes de preconceito?

Já recebeu o troco da indiferença?

Então, produziu uma pérola.

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.

Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de
sentimento.

A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas
abertas alimentando-as com de sentimentos pequenos, não permitindo que
cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras vazias" não por que
não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e
transformar a dor em amor.

Fabrique pérolas você também!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Quem dobrou seu pára-quedas hoje?


Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.
Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um
míssil. Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos
numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou
a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

-- Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado,
não é mesmo?

-- Sim, como sabe?, perguntou Plumb.

-- Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem,
não é verdade?"

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:

-- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando
e perguntando-se:

Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro.

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco
enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a
vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:

-- Quem dobrou seu pára-quedas hoje?

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir
adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico,
um emocional, um mental e até um espiritual.

Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos
de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam
no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.

Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda
simplesmente de dizer algo amável.

Que tal a partir de hoje procurarmos dar conta de quem prepara nosso
pára-quedas de cada dia e agradecer-lhe???

Mesmo que não tenhamos as melhores palavras, algo de importante a dizer, é
conveniente, salutar e primordial, ao menos dizermos BOM DIA, Obrigado por
este sorriso, Obrigado por este café, por este momento.... etc etc etc...

Com certeza, se todos nós, a cada momento, nos preocuparmos com os
pára-quedas dos próximos, TODOS lucraremos. Todos precisamos uns dos
outros...

Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações
simples. Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um singelo
OBRIGADO.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O tempo

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Marcas no coração

Um jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração.Não havia marca ou qualquer outro defeito. Todos concordaram que aquele era o coração mais belo que já tinham visto.

O jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração. De repente, um velho apareceu diante da multidão e disse:

-- Por que o coração do jovem não é tão bonito quanto o meu?

A multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam pedaços.

O jovem olhou para o coração do velho e disse:

-- O senhor deve estar brincando... compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!

-- Sim, - disse o velho. - olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu. Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos. Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles doem. Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas... um dia espero que elas retribuam, preenchendo esse vazio. E aí, jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza?

O jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se do velho. Tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como antes, mas mais belo que nunca.

Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado.

Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto.