sábado, 20 de setembro de 2014

A Melhor definição de Saudade

A MELHOR DEFINIÇÃO DE SAUDADE
 
“Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes...
Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além...
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria.
Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias.
Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Indaguei:
— E o que a morte representa para você, minha querida?
— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)
— É isso mesmo.
— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
— E o que saudade significa para você, minha querida?
— Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade!
O amor que ficou é eterno".

Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Coisas importantes para aprender com a Arca de Noé



COISAS IMPORTANTES PARA APRENDER COM A ARCA DE NOÉ

Não perca o embarque.
Lembre-se que estamos todos no mesmo barco.
Planeje o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca.
Mantenha-se em forma. Quando tiver mais idade, alguém pode lhe pedir para fazer algo, realmente, grande.
Não dê ouvidos aos críticos. Apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.
Construa o seu futuro em terreno alto.
Por sua segurança, viaje em pares.
A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caramujos estavam à bordo com os leopardos.
Quando estiver estressado, flutue por algum tempo.
A Arca foi construída por amadores e o Titanic por profissionais.   Não se desvalorize.
Não importa a tempestade, pois quando você está com Deus (ou com as Forças do Universo) haverá sempre um arco-íris lhe esperando.

“Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda”

Acredite no que palpita no seu “coração”... Invista, vá em frente... Flutue por algum tempo... Foque no te faz feliz...

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Milagre do amor



Milagre do Amor

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.
Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações.
Primeiro a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana.
Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu.
Só que ela estava muito mal.
Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava.
O médico disse aos pais: — "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral. Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.
— "Eu quero cantar pra ela", ele dizia.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito.
Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: — "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"
Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: — "Você é o meu sol, o meu único sol.
— Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."
Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.
— "Você não sabe, querida, quanto eu te amo. — Por favor, não leve o meu sol embora..."
Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.
— "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.
— "Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..."
O bebê começou a relaxar.
— "Cante mais um pouco, Michael."
A enfermeira começou a chorar.
— Você é o meu sol, o meu único sol. — Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... — Por favor, não leve o meu sol embora...
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
O Woman's Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus.

NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.

O amor pode operar milagres... O amor por nossos amados... O amor por nós mesmos... Cante por você... Cante pelo teu amor...
Milagres podem romper os céus

terça-feira, 4 de junho de 2013

De criança diferente a adulto consciente



De criança diferente a adulto consciente

Nasci e quando comecei a crescer, mamãe descobriu que havia algo diferente em mim. Os sons iam ficando cada vez mais distante e os médicos diziam que um dia eu não poderia mais ouvir o canto dos pássaros, o latido do cachorro, a música e nem mesmo a voz da mamãe.
Fui crescendo como toda criança e um dia minha mãe me ensinou que eu era diferente de outras crianças porque não podia ouvir sons iguais a elas.
Acho que fiquei triste porque ela me pegou pela mão e me falou: - Quando Deus criou as pessoas desejou que cada uma nascesse com uma característica diferente da outra, é isso que faz com que elas sejam únicas e assim Ele as reconheceria facilmente. (Essa é a parte inaceitável da história)
Ela me disse ainda: - Algumas pessoas não podem ver o mundo e são chamadas de cegas ou deficientes visuais, outras não podem andar e são conhecidas como deficientes físicas. Você não pode ouvir e por isso quando alguém a chamar de “surda” ou “deficiente auditiva” não estará desejando-lhe mal, apenas tratando-a por sua característica única.
Meu papai não acreditava que eu era diferente e meu irmão sempre achou que eu era especial para ele, por isso me levava com ele para todos os lugares aonde ia e me apresentava a todos os seus amigos.
Cresci acreditando que poderia fazer tudo o que meu coração desejasse fazer, pois se não conseguisse era apenas por não ter habilidades para aquilo, sabia bem que ser surda não era desculpa para desistir dos meus ideais.
A escola era meu lugar preferido, os livros, as revistas. Mamãe me ensinou a ler e escrever quando tinha apenas 5 anos e todos ficavam admirados com minha fluência para ler e escrever.
Fiquei muito triste quando virei adolescente porque começaram a me achar diferente e não me convidavam mais para fazer parte da turma. Não me deixavam participar dos grupos de trabalho.
Minha mãe disse que quando somos crianças temos uma coisa chamada inocência que não nos deixa enxergar as diferenças, para as crianças todas as pessoas são iguais, elas não veem diferenças.
Ela me falou que quando começamos a ficar grandes temos dificuldades em aceitar algumas pessoas, mas que eu era perfeita, pois Deus me criou assim então eu deveria me amar como eu era, que se eu gostasse de mim mesma, todos também gostariam.
Superei aquela fase, mas por onde passei as pessoas que me conheceram diziam que eu servia de inspiração para suas vidas, pois estava sempre feliz e sorridente e que eu sempre desafiava as dificuldades.
Quando cheguei à faculdade minha mãe foi estudar junto comigo. Ela sempre falou que foi para me ajudar, mas que eu a ajudei mais do que ela a mim. Ela dizia para as pessoas que eu lhe mostrei que mesmo que pensarmos que somos velhos demais para fazer alguma coisa, devemos tentar, pois não há limites de idade para vivermos.
A profissão que escolhi foi a Pedagogia. Eu queria poder ensinar crianças para mostrar a elas desde pequenas que elas deveriam acreditar que poderiam fazer qualquer coisa desde que desejassem muito isso e que as diferenças não são defeitos ou problemas, mas um jeito novo de realizar as coisas.
Já participei de muitas atividades, viajei, conheci pessoas, lugares… Continuo estudando, faço parte de uma ONG que cuida de crianças com diferenças sociais extremas, faço parte de uma igreja que me aceita como sou e me dá oportunidades de cantar, falar e viver como todos os outros ali.
Meu pai entendeu o meu jeito de viver e investiu em mim. Meu irmão continua me amando e me admirando, ele fala que sempre busca inspiração em mim quando acha que as coisas estão difíceis.
Minha mãe diz que ele tanto me amou que encontrou uma namorada que tem muitas das minhas características.
Eu nasci e quando comecei a crescer descobri que ser diferente é ser uma pessoa contente.

E você? Como usa suas diferenças?

Você conhece as suas diferenças, suas deficiências, seus defeitos? Como faz para superá-las?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Diferença entre engenhosidade e inteligência



DIFERENÇA ENTRE ENGENHOSIDADE E INTELIGÊNCIA

Caso 1 - A NASA

                   Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever.
                    Ao fim de seis anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.
                    Os Russos, pelo seu lado, ao depararem com o mesmo problema, descartaram as canetas e, simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.

Caso 2 - O EMPACOTADOR DE SABONETES
 
                    Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tóquio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi cheia com o sabonete respectivo.
                    Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250,000 dólares.
                   Em operação, a máquina de raios "X", ou falhava ou interrompia constantemente a linha de empacotamento, obrigando um funcionário a retirar a caixinha vazia e a religar a linha parada causando um transtorno para a produção.
Um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um potente ventilador (ventoinha) de 50 dólares e apenas o apontou na direção da parte final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias simplesmente saíam voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves. 

Caso 3 - O HOTELEIRO de NY

                   O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Benvindo senhor, que bom tê-lo novamente no nosso hotel". Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que - no seu retorno a New York- imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava.  No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão.
Os gerentes decidiram programar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmeras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados, etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares. O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos.
Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam.
O recepcionista disse-lhe então: Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo seu trabalho.
 
Há várias versões desses relatos... Esses estão resumidos, o que vale é a simplicidade da inteligência...