sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O Amor Não Morre


O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em
algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os
relacionamentos.

Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama,
ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A
causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver
mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São
as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o
outro já sabe!

Falta magia. Falta o inesperado.

O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do
caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se
concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm
nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas
querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o
que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo
apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis
e desejos infindos.

Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.

Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça
algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar,
ponha um novo perfume...

Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o
que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa
muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito
maior. Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!

Boa festa do amor!

Letícia Thompson

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