domingo, 26 de maio de 2013

O café pendente...



O café pendente...

Estávamos em Nápoles, centro histórico, movimentação de locais e turistas, cansados das várias caminhadas, entramos em um café, pedimos e nos sentamos em uma mesa.
Olhando o movimento, logo entraram duas pessoas que pediram:
- Cinco cafés. Dois são para nós e três “pendentes”.
Pagaram os cinco cafés, beberam seus dois e foram embora...
Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés, bebem, pagam normalmente.
Depois de um tempo, três rapazes, aparentemente advogados pela maneira de falar, pedem 7 cafés: - Três são para nós e quadro pendentes. Pagam por sete, tomam seus três e vão embora.
Continuamos observando...
Outro rapaz pode dois cafés, bebe um só, paga pelos dois e deixa um “pendente”.
Continuamos sentados, conversando, bebericando nossos cafés, olhando através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria.
De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e rotas, e pergunta em voz baixa: - Vocês tem algum “café pendente”?
Prontamente o atendente lhe serve uma xícara de café quente.

Esse tipo de caridade apareceu pela primeira vez em Nápoles. As pessoas pagam antecipadamente o café a alguém que não pode permitir-se ao luxo de uma xícara de café quente. Deixavam também nos estabelecimentos, não só o café, mas também comida. Esse costume ultrapassou as fronteiras da Itália e se difundiu em muitas cidades Europeias. 

Faça sua parte! Faça a diferença!
E o mundo será melhor para você e para todos nós!
Conseguiríamos fazer isso aqui no Brasil?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Impossível atravessar a vida


Impossível atravessar a vida…
Sem que um trabalho saia mal feito,
sem que uma amizade cause decepção,
sem padecer com alguma doença,
sem que um amor nos abandone,
sem que ninguém da família morra,
sem que a gente se engane em um negócio.
Esse é o custo de viver.
O importante não é o que acontece, mas, como você reage.
Você cresce quando não perde a esperança, nem diminui a vontade, nem perde a fé.
Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la.
Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo.
Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir.
Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos.
Cresce quando abre caminho, assimila experiências…
e semeia raízes…
Cresce quando se impõe metas, sem se importar com comentários.
Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação,
sensível por temperamento…
E humano por nascimento…

Humano por desenvolvimento de um sólido caráter... Uma personalidade de crescimento...

Dia de faxina...




Estava precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados…
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões… Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas… E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!… Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste… Mas lá também havia outras coisas… e belas!
Um passarinho cantando na minha janela… Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!… Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos… Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinhos os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar… E de recomeçar…

Por isso estou hoje com o mais apaixonante amor da minha vida...

Nice, obrigado por tudo... NEOQuETA

Sons Inaudíveis




Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe:
- Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus…
E ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu à ordem do Mestre, pensando:
- Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta…
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo… Mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre.
Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:
- Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse…
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
Paciente e respeitosamente, o príncipe disse:
- Mestre, quando prestei atenção, pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite…
O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:
- Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor, entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada um.
Ouvir o inaudível... É o que faz a toda a diferença...   

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Transformação




O colunista Sydney Harris (EUA) acompanhava um amigo à banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydy sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos “próprios donos”. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam… somos nós que transformamos os ambientes…

Somos nós que determinamos as circunstâncias e os ambientes... Somos nós que os transformamos

Como mudar o mundo




Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.
Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:
- Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok?
O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeça que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!
O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeça de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.
Conserte o homem para consertar o mundo...

terça-feira, 21 de maio de 2013

As sete maravilhas do mundo




Um grupo de alunos estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1) O Taj Mahal
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basílica de São Pedro

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1 – Ver
2 – Ouvir
3 – Tocar
4 – Provar
5 – Sentir
6 – Rir
7 – E amar…
A sala então ficou completamente em silêncio…

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